O que é triste é que muitas vezes, em vez de nos submetermos a esta operação, queremos arranjar alívios rápidos para os tempos mais difíceis. Alguém já chamou a esta a Geração Prozac.
Disfarçamos as nossas dores e frustrações com um qualquer produto químico, em vez de lidarmos com elas.
Como resultado, não ganhamos a força e a estabilidade emocional que obteríamos se tivéssemos a coragem de lidar com os pedaços mais duros da nossa vida. Muitas pessoas hoje em dia colocam a sua esperação na MEDICAÇÃO, quando deveriam fazê-lo na DEDICAÇÃO.
Quantas vezes esquecemos a premissa dos Salmos – que Deus criou o ser humano com uma panóplia variada de emoções, capaz de ser elevado ao êxtase mas experimentando por vezes também o desespero. Os Salmos ensinam-nos que tanto o prazer como a dor são oportunidades para ouvirmos Deus.
Mostram-nos e validam as duas sensações. Não fujas às emoções do vale, porque elas vão dar-te a tenacidade para alcançares a próxima montanha.
Já viram aquele tipo de pianista que utiliza sempre as mesmas 2/3 oitavas do piano? Fraquito... Pelo contrário, algures ouvi dizer que "Todas as 88 teclas da emoção humana foram utilizadas nos Salmos".
Atrevamo-nos a sentir!